quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Prof. Hariovaldo - Os donos do mundo

Do prof. Hariovaldo.
Muito bom.


Alertado por Serra, líder dos homens bons Supremo interrompe votação
G. Mendes
O Excelso Tribuno dos Homens Bons no Supremo, Gilmar Dantas mais uma vez não se furta a defender a verdade e a decência frente às forças bolchevistas que lutam para implantar a sovietização do país através das vias ilícitas e imorais. Acontece que foi descoberto um plano comunista para fraudar as eleições através da substituição das pessoas de bem, eleitores de Serra, por agentes venezuelanos disfarçados, os quais votariam no lugar das pessoas sequestradas. Por isso, a única forma de impedi-los nesse plano maligno é através da exigência de um documento com foto na hora da votação, onde com a comparação da foto da pessoa com o agente chavista ficaria patente a fraude pois todos os elementos subversivos bolivarianos usam barba à la Fidel, diferentemente dos brasileiros, o que justifica a extrema necessidade da exigência.
Ligadoooor!!!!
Alertado à tempo por José Serra, Gilmar pode impedir que os demais membros de tão elevada corte caíssem no conto dos marxistas e suspendeu a votação para o bem do Brasil. Alvíssaras! É reconfortante saber que temos no STF um varão a altura do futuro presidente da nação, sempre pronto a atender nossos chamados na dura luta contra o comunismo petista que sempre ameaça o país.

Disputa pelo Senado no CE² - Tasso vai cortar os pulsos

Do tijolaço.


O crescimento da candidatura Dilma  está produzindo o  que só aqueles que confiam no raciocínio e no instinto do povo brasileiro podiam imaginar. E, com a aproximação das eleições, as pesquisas  -  tirando, claro, o Datafolha, que não é pesquisa, é propaganda – vão mostrando situações em que poucos analistas políticos acreditavam.
Tasso “Jatinho” Jereissati, por exemplo era, há dois meses, “barbada” na eleição do Senado, com 60% das intenções de voto. Vem caindo, caindo – como o Tijolaco.com  registrou aqui e aqui – e agora parece que entrou mesmo em pane. Uma pesquisa Vox Populi divulgada ontem à noite  igualou-o aos candidatos dilmistas – Eunicio Oliveira, do PMDB, e José Pimentel, do PT -. Os números: Tasso, 46%, Eunício, 44%, e Pimentel, 43%, com margem de erro de 3,5%.  Há quatro  dias, segundo o Datafolha, ele tinha três pontos sobre Eunício e oito sobre Pimentel.
Vai ser apertado, mas acho que vamos ter dois novos  senadores do Ceará  apoiando o Governo Dilma.

Golpe no Equador

Do Tijolaço.


É urgente a mobilização de toda a diplomacia latinoamericana para defender o governo constitucional do Equador, que está sofrendo um brutal ataque das forças policiais daquele país, pasmem, exclusivamente por razões salariais de oficiais militares e da polícia.
O próprio presidente foi fisicamente agredido, com bombas de gás lacrimogêneo e teve o rosto ferido por garrafas arremessadas por policiais.
Segundo o jornal La Hora, Correa dirigiu-se às tropas rebeladas e exigiu-lhes o cumprimento do dever “não darei um passo atrás, se querem tomar os quarteis, deixar os cidadãos indefesos e trair sua missão, traiam. Se querem matar o presidente, matem-me. Porque este presidente não recuará um passo”.
O aeroporto de Quito está tomado pela Aeronáutica e a Assembléia pela polícia. Mas os comandantes das Forças Armadas declararam fidelidade ao governo constitucional.
Se acabou o tempo dos golpes militares na América Latina, muito menos é tempo, em plena democracia, de golpes policiais.

Vídeo - Baixaria nas candidaturas a governador do Ceará

Do Blog do Eliomar.


Debate da TV Verdes Mares vira show de baixaria nos bastidores



O debate da TV Verdes Mares com cinco candidatos a governador do Ceará e encerrado nos primeiros minutos desta quarta-feira, foi morno no que diz respeito ao que foi ao ar. Nos bastidores, no entanto, e, principalmente, ao final e dentro da emissora, reservou momentos de baixaria e tensões fortes.
Durante entrevista coletiva, após o debate, Cid repondia questionamento da imprensa sobre os escândalos divulgados pela revista Veja - suposto esquema com prefeituras e uso de jatinho freado para os EUA. Veio então o bate-boca entre Ciro Gomes, irmão do governador, e o coordenador-geral da campanha de Lúcio Alcântara (PR/PPS), Roberto Pessoa, que fez indagações sobre esses temas durante o debate.
Foi um show de baixaria, com palavrões e xingamentos mútuos a ponto de deixar a imprensa e demais convidados atônitos e perplexos diante de tanta descompostura. Também se envolveram nesse bate-boca, no mesmo nível, o advogado do PR, Paulo Goiás, acusado por cidistas de ter montado denúncias envolvendo Raimundo Morais Filho e que foram veiculadas na Veja, e também Arialdo Pinho, licenciado da Casa Civil, e o assessor de nome Waldir, que também não pouparam baixarias.
Por pouco, não saiu coisa pior.
DETALHE – Jornalistas da imprensa sulista que cobriam o debate ficaram impressionados com o nível da baixaria.
VAMOS NÓS – A Política precisa ser feita com grandeza. Atos desse tipo só contribuem para o descrédito dessa categoria. É preciso prudência, equilíbrio e, acima de tudo, respeito.
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O vídeo:

Oscar Niemeyer declara voto para Dilma

Dos amigos do presidente Lula.


Oscar Niemeyer agora é Dilma

O arquiteto Oscar Niemeyer acaba de declarar apoio a Dilma Rousseff.

Notícia do blog de Ailton Medeiros. O arquiteto declarou seu apoio a candidata de Lula durante encontro com amigos em seu apartamento, em Ipanema.

Vídeo - Por que Serra elogia ACM

Do conversa afiada.


Por que Serra elogia ACM. Ou, como tratar jornalista


ACM fez escola


“Sem o apoio da Bahia e a liderança naquele momento de Antonio Carlos (Magalhães), que fundou a Frente Liberal e ajudou a eleger Tancredo Neves, não teríamos um governo democrático nos últimos 25 anos”.

Quem seria capaz de dizer essa sandice ?

Esse elogio extemporâneo a ACM, um dos mais fiéis defensores do regime militar ?

Fidelidade que só se compara, no meio civil, à de Marco Maciel ?

O autor dessa obscenidade é José Serra.

Ele estava na Bahia, onde foi receber o titulo de “cidadão soteropolitano”.

É o que diz o insuspeito jornal Globo, nesta quarta-feira desta semana, na página 10.

Palavras que Roberto Marinho subscreveria com lágrimas nos olhos.

Não tivesse sido a Rede Globo baluarte e maior beneficiária do regime  militar (*).

Depois, apropriadamente, Roberto Marinho, pela mão de ACM, se converteu à democracia.

E hoje, de novo, dedica-se ao Golpe.

O que, amigo navegante, une Serra a ACM ?

Por que Serra elogiaria ACM ?

Ele pediu licença ao FHC para dizer isso ?

Conversa Afiada se propõe a tentar decifrar esse enigma.

O jenio, como se sabe, é o nosso Putin.

Ele preservaria num nicho os colonistas (**) do PiG (***), aqueles que o chamam de “Serra” – e o resto … o resto … pau neles !

Leia, amigo navegante, como ele destratou uma jornalista portuguesa.

Como agrediu uma repórter da Folha (****).

acompanhe neste vídeo uma seleta com os melhores momentos das agressões de Serra à imprensa não-pigueana – perceba, amigo navegante, como ele tem preferência por destratar mulheres.

Serra gosta de ACM porque ACM batia e ameaçava jornalista – é a hipótese aqui exposta.

Vou contar uma história que toda a Bahia conhece.

Antonio Carlos Fraga era jornalista estagiário da TV Itapoan, de propriedade de Pedro Irujo, que fazia oposição a ACM.

Fraga tinha 19 anos.

E foi escalado para cobrir o voto da última colocada nas pesquisas.

Vida de estagiário é dura.

Estávamos em 1986, primeira eleição direta para Governador, depois da intervenção militar.

O candidato de ACM era Josaphat Marinho.

O da Oposição, vencedor, Waldyr Pires, que Irujo apoiava.

Fraga pegou o pior carro da redação, o da Rádio Sociedade, também de Irujo.

Lá ia ele, quando soube pelo radio que o principal repórter da tevê tinha sido acometido de uma diarreia e não poderia desempenhar o papel mais importante daquele dia de eleição: cobrir a hora em que o filho de Irujo ia votar.

Fraga foi mandado para o aristocrático clube Bahiano de Tênis, que não existe mais.

Era onde votaria o filho do Irujo.

O filho do Irujo se demorou com Waldyr Pires e o Fraga, lá no Bahiano, à espera.

E começa a sentir a animosidade de correligionários de ACM, que odiavam a TV Itapoan.

Fraga, ali à espera.

Até que entra ACM, também para votar.

É recebido por uma retumbante vaia.

Cinco, seis minutos de vaia ao Ministro das Comunicações, o todo-poderoso ACM.

O Fraga lá, apertado, perplexo.

E corre com câmera e microfone até o vaiado.

No caminho, leva uns chutes e murros.

E segue o destemido estagiário, em busca do entrevistado.

Trava-se o seguinte diálogo:

Fraga – O senhor diz que vai ganhar a eleição e, no entanto, foi vaiado.

ACM – Você é um f … da p … ! Seu moleque, respeite o Ministro !

Fraga – Está tudo gravado !

ACM – Você é um f… da p … !

- Fraga – As vaias começaram quando o senhor chegou !

ACM abaixa o microfone, abafa o som e diz no ouvido do Fraga: “Vou mandar te matar, seu f … da p … !”

ACM dá um soco nas costas e um ponta-pé no Fraga.

Fraga tira a fita da câmera, esconde dentro da camisa e corre para o carro.

(Não esquecer que Serra confiscou a fita da gravação que fez com Márcia Peltier, na TV Gazeta de São Paulo …)

Diz no rádio para a chefia da redação: “Tenho um furo, tô com um furo gravado !”

E corre para a redação.

Carros da segurança de ACM perseguem o carro de Fraga pelas ruas de Salvador.

Ele chega finalmente à redação e recebe a notícia:

“Você está demitido !”

Como, “demitido por que ?”, perguntou o estagiário.

Por desacato à autoridade.

ACM tinha denunciado às autoridades policiais que Fraga o tinha agredido.

Fraga ficou paralisado na redação, aturdido, quando viu Pedro Irujo, o dono da emissora, passar no corredor.

Fraga correu e disse: “Sr Pedro, o ACM chamou o senhor de basco ladrão !”

O que ? , perguntou Irujo.

Fraga foi lá na ilha de edição e rodou a fita.

Estava lá, ACM de corpo inteiro: “f … da p …” e aquele “basco ladrão”.

Irujo chamou a editora: bote no ar como está ! Sem editar !

E assim foi feito, ao longo de todo o dia da votação, fita íntegra, várias vezes.

A partir daquele dia, Fraga, que andava de motocicleta, passou a receber ameaças de corpo presente e por telefone.

Fraga processou ACM.

ACM foi absolvido no Supremo, “por falta de provas”.

O Ministro das Comunicações tinha uma retransmissora da TV Manchete.

Tomou a Rede Globo para ele.

Irujo saiu do negócio de televisão.

Fraga abandonou o jornalismo e, hoje, é dono de uma empresa de produção de vídeo, muito bem sucedida.

Veja este vídeo histórico: como ACM tratou Fraga e, provavelmente, por que Serra ama ACM:
Popout


Paulo Henrique Amorim


(*) Clique aqui para ler “Globo foi o maior dedo duro do Regime Militar”.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (***) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(****) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

Pára Tudo! Serra manda STF parar decisão contra a exigência de dois documentos para votar

Do abundacanalha.


Serra e Gilmar. E dizem que eu exagero ao apontar canalhas



Que república é essa onde um candidato à presidência troca figurinhas e dá orientação ao STF? Que Supremo é esse? Quem são esses senhores?

Na Folha, hoje:

Após falar com Serra, Mendes para sessão

Ministro do STF adiou julgamento que pode derrubar exigência de dois documentos na hora de votar, pedida pelo PT

Candidato e ministro negam conversa, que foi presenciada pela Folha; julgamento sobre se lei vale continuará hoje

MOACYR LOPES JUNIOR
CATIA SEABRA
DE SÃO PAULO

Após receber uma ligação do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes interrompeu o julgamento de um recurso do PT contra a obrigatoriedade de apresentação dos dois documentos na hora de votar.

Serra pediu que um assessor telefonasse para Mendes pouco antes das 14h, depois de participar de um encontro com representantes de servidores públicos em São Paulo.
A solicitação foi testemunhada pela Folha.

No fim da tarde, Mendes pediu vista (mais prazo para análise), adiando o julgamento. Sete ministros já haviam votado pela exigência de apresentação de apenas um documento com foto, descartando a necessidade do título de eleitor.
A obrigatoriedade da apresentação de dois documentos é apontada por tucanos como um fator a favor de Serra e contra sua adversária, Dilma Rousseff (PT). A petista tem o dobro da intenção de votos de Serra entre os eleitores com menos escolaridade.
A lei foi aprovada com apoio do PT e depois sancionada por Lula, sem vetos.

"MEU PRESIDENTE"

Ontem, após pedir que o assessor ligasse para o ministro, Serra recebeu um celular das mãos de um ajudante de ordens, que o informou que Mendes estava na linha.
Ao telefone, Serra cumprimentou o interlocutor como "meu presidente". Durante a conversa, caminhou pelo auditório. Após desligar, brincou com os jornalistas: "O que estão xeretando?"

Depois, por meio de suas assessorias, Serra e Mendes negaram a existência da conversa.

Para tucanos, a exigência da apresentação de dois documentos pode aumentar a abstenção nas faixas de menor escolaridade.

Temendo o impacto sobre essa fatia do eleitorado, o PT entrou com a ação pedindo a derrubada da exigência.

O resultado do julgamento já está praticamente definido, mas o seu final depende agora de Mendes.

Se o Supremo não julgar a ação a tempo das eleições, no próximo domingo, continuará valendo a exigência.

À Folha, o ministro disse que pretende apresentar seu voto na sessão de hoje.

CONSENSO

Antes da interrupção, foi consenso entro os ministros que votaram que o eleitor não pode ser proibido de votar pelo fato de não possuir ou ter perdido o título.

Votaram assim a relatora da ação, ministra Ellen Gracie, e os colegas José Antonio Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Carlos Ayres Britto e Marco Aurélio Mello.

Para eles, o título, por si só, não garante que não ocorram fraudes. Argumentam ainda que os dados do eleitor já estão presentes, tanto na sessão, quanto na urna em que ele vota, sendo suficiente apenas a apresentação do documento com foto.
"A apresentação do título não é tão indispensável quanto a do documento com foto", disse Ellen Gracie.

O ministro Marco Aurélio afirmou que ele próprio teve de confirmar se tinha seu título de eleitor. "Procurei em minha residência o meu título", disse. "Felizmente, sou minimamente organizado."

A obrigatoriedade da apresentação de dois documentos foi definida em setembro de 2009, quando o Congresso Nacional aprovou uma minirreforma eleitoral.

O PT resolveu entrar com a ação direta de inconstitucionalidade semana passada por temer que a nova exigência provoque aumento nas abstenções.

O advogado do PT, José Gerardo Grossi, afirmou que a exigência de dois documentos para o voto é um "excesso". "Parece que já temos um sistema suficientemente seguro para que se exija mais segurança", disse.


Foto acima de Moacyr Lopes Junior/Folhapress

Serra sendo simpático no fim da campanha

Do quanto tempo dura.
Agora eu rí.

Na última semana, Serra tenta parecer simpático aos eleitores

Sério, eu tb não sei QUE DIABOS tá rolando nessa cena, mas em fim de campanha acontece de tudo.

A "bala de prata" demotucana degringolou por falta de pagamento à bandidos

Do cloaca news.
São uns palhaços.


TUCANOS E MÁFIA MIDIÁTICA CONTRATARAM PISTOLEIROS


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Reunidos em uma certa enoteca da capital paulista, os capos das principais e mais influentes organizações mafiomidiáticas do país – acompanhados de seus capangas, todos diretores de redação – engendraram uma ação espetacular para mandar pelos ares a candidatura presidencial de Dilma Rousseff e, por tabela, beneficiar o zumbi-tucano Zé Chirico.
Um cacique do PSDB, com livre trânsito no bas-fond do crime organizado, teria arregimentado colegas de extensa ficha corrida – todos especializados em roubo e sequestro – para gravar “depoimentos” e encenações, fazendo-se passar por integrantes do PCC, a próspera agremiação criminosa que floresceu e ganhou vulto durante as administrações tucanas no estado de São Paulo.
As gravações (já realizadas) seriam veiculadas por uma famosa rede de TV para, em seguida, ecoar nos jornais e revistas de propriedade dos mafiosos da Impresa.
O golpe diabólico, porém, sofreu um revés: um dos bandidos contratados pelos tucanos para a empulhação deu com a língua nos dentes ao não receber do contratante a paga previamente combinada.
A informação foi divulgada pelo portal Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim, que reproduziu a correspondência enviada por um de seus leitores.
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Eis a íntegra da mensagem reproduzida por PHA:
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“Indivíduos do Capital e da região de Sorocaba, com diversas passagens pela polícia (roubos, receptação, assaltos à mão armada, seqüestros etc.) foram contatados por políticos ligados ao PSDB local através de um elemento intermediário com trânsito mútuo;
Foram informados de que “prestariam serviços” e levados até um shopping da cidade de São José do Rio Preto;
Lá mantiveram encontro com outras três pessoas, descritas como “muito importantes”, e receberam um adiantamento em dinheiro vivo;
Não se tratava de qualquer encomenda de morte, assalto ou ato criminoso tão comum para os marginais recrutados;
Imediatamente, tais bandidos foram levados até o Rio de Janeiro, a um bairro identificado como Jardim Botânico, onde ficaram confinados por dois dias;
Uma equipe de TV, num estúdio particular, gravou longa entrevista com os bandidos. O script era o seguinte: “somos do PCC, sempre apoiamos o governo Lula e estamos com Dilma”. Não fugiu disso, com variações e montagens em torno de uma relação PCC/Lula/PT/Dilma;
Os bandidos recrutados também foram instruídos a fazer ligações telefônicas para diversos comparsas que cumprem penas em penitenciárias do Estado de São Paulo. A ordem era clara: simular conversas que “comprovassem” a ligações entre o PCC e a campanha de Dilma;
Tudo foi gravado em áudio e vídeo;
A farsa começou a ser desmontada quando o pagamento final pelo serviço veio aquém do combinado;
Ao voltarem para São Paulo, alguns dos que gravaram a farsa decidiram, então, denunciar o esquema, relatando toda a incrível história acima com riqueza de detalhes;
As autoridades já estão no encalço da bandidagem. De toda a bandidagem;
A simulação seria veiculada por uma grande emissora de TV e por uma revista depois do término do horário eleitoral, causando imenso tumulto e comoção, sem que a candidata Dilma Rousseff, os partidos que a apóiam e o próprio governo Lula tivessem o tempo de denunciar a criminosa armação;
Essa é a “bala de prata”. Já se sabe seu conteúdo, os farsantes e o custo, além dos detalhes. Faltam duas peças: quem mandou e quem veicularia (ou ainda terá o desplante de veicular?) a maior fraude da história política brasileira;
Com a palavra, as autoridades policiais”.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Disputa pelo Senado no CE

Tasso só cai.
Ainda resta esperança.

Mais uma defesa em favor de Tiririca

Do tijolaço.


Não faço gracinhas nem piadas para ganhar votos. Não acho que o palhaço Tiririca seja o melhor candidato ao Legislativo. Nem mesmo o acho engraçado.  Mas estou indignado contra esta onda elitista que se faz contra sua candidatura alegando que ele não sabe ler e escrever.
E daí se ele sabe apenas garatujar seu nome? E daí que ele seja desdentado? E daí que ele seja alguém que conseguiu projeção de um jeito esquisito?Quem achou que ele deveria ir para a televisão tem anel de doutor.
Quantos doutores picaretas há candidatos? Quantos “galãs” estão aí se candidatando sem discurso, sem propostas, sem compromissos?
Pode ser que Tiririca, eleito, seja apenas uma figura folclórica. Mas há dezenas de senhores bem apessoados que, se eleitos, serão apenas nulidades e, pior, tenham ambições de riqueza muito maiores que as do Francisco Everardo da Silva, nascido lá em Itapipoca, no Ceará.
Acho mais fácil dizer ao Tiririca, na hora de votar a redução da jornada de trabalho: Tiririca, os teus conterrâneos que trabalham lá em São Paulo não têm o direito de ter mais um tempinho com  mulher e os filhos, do que falar o mesmo com um cidadão que tenha mais berço do que coração e que venha argumentar com “competitividade” e “custo Brasil”.
Não vi nenhuma indignação quando se trata de colocar o Tiririca nos lares e milhões de brasileiros, pela televisão.
Mas é provável que cassem sua candidatura, porque a elite brasileira acha que a política é só para a elite.
Fizeram um escarcéu quando fotografaram Lula, na sua vida privada, carregando uma geladeira de isopor. Aquilo é coisa para “inferiores”, não é?
Havia, no PDT do Rio de Janeiro, uma figura chamada Severino Pé-Pé. Era um mendigo, ou quase isso. Meu avô sempre pedia que o deixassem entrar nas reuniões do PDT, mesmo quando ele já estava um pouco alterado. Dizia: “deixa, deixa ele falar, porque ele é um homem que não tem nada a perder nem a ganhar, vai falar com sinceridade”.
Severino era um indigente, como se costuma dizer. Mas não era um bronco, ao contrário, era um homem até com a erudição de recitar Castro Alves horas a fio. Não se sabe o que o jogou à rua, uma desilusão, uma tragédia humana, um amor.
Mas o Severino que pedia, algumas vezes, uns reais para um trago, nunca pediu mais que isso.
De quantos doutores se pode dizer o mesmo?

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Eleições 2010 - As disputas em que o seu coração vai tremer

Do vi o mundo.


As disputas em que o seu coração vai tremer

por Luiz Carlos Azenha
Baseado em conversas de bastidores:
1. Primeiro turno na campanha presidencial? Depende do crescimento de Marina Silva, detectado inclusive pelo Vox Populi, mas não somente. Muitas vezes esses fenônemos eleitorais de última hora nem são captados pelas pesquisas. Se ela crescer sobre os indecisos, tudo bem. Mas se crescer sobre o eleitorado de Dilma Rousseff, teremos segundo turno. Não se pode esquecer, ainda, que PT e PCdoB — especialmente os dois — dispõem de uma militância aguerrida. E a máquina do PMDB, que peso terá na hora decisiva? Pelo jeito só saberemos mesmo na noite de domingo, especialmente quando é impossível medir o peso da exigência dos dois documentos no Norte e no Nordeste. Mas a tarefa da oposição (de tirar uns cinco milhões de votos da Dilma, calculam os petistas) é gigante.
2. O crescimento de Aloysio Nunes pode tirar Netinho do Senado? As acusações publicadas na Folha são sinal de que o PSDB faz essa aposta.
3. Da mesma forma, as acusações publicadas em Veja e O Globo contra os irmãos Ciro e Cid Gomes podem estremecer a relação da família Gomes com Tasso Jereissati? O senador ainda lidera com folga, mas perdeu a vantagem esmagadora sobre Eunício Oliveira (PMDB) e José Pimentel (PT). Na pesquisa mais recente, do Vox, eles aparecem respectivamente com 48%, 34% e 31%.
4. Osmar Dias está em crescimento no Paraná e pode ameaçar Beto Richa.
5. A reeleição de Paulo Paim ao Senado, no Rio Grande do Sul, ainda corre riscos, apesar de o PSOL ter retirado um dos candidatos para dar apoio ao petista.
6. A mãe de todas as batalhas pode acontecer entre Arthur Virgílio (PSDB) e Vanessa Grazziotin (PCdoB) no Amazonas. Ela está na liderança das pesquisas, mas Virgílio é um político experiente e tem a máquina que pode fazer a diferença nos dias finais.
7. Os itens 5 e 6, especialmente, fazem toda a diferença para o projeto do PT de ter algum tipo de conforto no Senado.
8. Para a Câmara o PT tem certeza de que terá no mínimo 90 deputados (hoje são 79), mas os mais otimistas falam em mais de cem.
9. A grande dúvida do PSOL é se conseguirá reeleger Ivan Valente, em São Paulo. Mas a polarização entre Dilma-Serra deve diminuir o partido.
10. Nacionalmente, o PV sai maior desta campanha e parece ter conquistado uma sólida base de jovens urbanos, essencial para futuro crescimento.
11. Segundo turno em São Paulo? Os dois comícios finais de Lula no estado (um esta noite, no sambódromo) deixam claro que existe esta possibilidade. Acho que o debate na Globo será decisivo. Se a eleição for para o segundo turno com a presidencial decidida no primeiro, o desembarque de Lula e Dilma em São Paulo complicará a vida de Geraldo Alckmin. Se a eleição em São Paulo for definida domingo, com a presidencial em segundo turno, a dobradinha Alckmin-Aécio pode dar esperança a Serra.

Venezuela vai às urnas... novamente

Do tijolaço.
Como diria o Plínio. Ditadura é nos EUA!


Saíram os resultados das eleição na Venezuela, a 11ª em 12 anos desde que Hugo Chávez chegou, também eleito, ao poder. A imprensa internacional comemora o fato de que a oposição do Presidente conseguiu, finalmente, superar um terço das cadeiras no parlamento e, portanto, terá o poder de impedir reformas constitucionais, embora as reformas propostas por Chávez, até hoje, tenham sido objeto de referendo popular. Um deles, aliás, perdido pelo presidente e respeitado.
A votação correu em paz, não há questionamento sobre sua lisura e o Partido Socialista Unido conquistou 94 das 165 cadeiras, ou 57% dos assentos no Parlamento. Com os representantes indígenas e outro agrupamento de esquerda, são mais de 60% do parlamento.
Normalidade, democracia, voto. Tudo o que a mídia diz que não há por lá.
Pode-se gostar ou não de tudo ou de parte do que faz o Governo da Venezuela.
Mas já é hora de parar com o terrorismo que se faz aqui, apontando como uma ditadura um regime que, todo ano, chama seu povo às urnas.
E onde a oposição, curiosamente, vale-se da abstenção – muito alta, pois o voto não é obrigatório – para reduzir o peso do voto popular nos resultados.

Ainda sobre o debate da Record

Do Azenha, no vi o mundo.
Concordo plenamente com o Azenha. É o que escrevi anteriormente, nas curtas.


O debate da Record e o pastel de vento

por Luiz Carlos Azenha
Empatar, para quem está na frente, é vitória.
Não acho que Dilma Rousseff tenha sido brilhante no debate da TV Record. Fez para o gasto. É a tática “pastel de vento” que o PT adotou desde 2002, calcado especialmente no marketing e nas pesquisas “quali”. Pouca política, pouca espontaneidade e um jogo na retranca. A candidata me pareceu muito ensaiada e muito preocupada em não escorregar.
Eu adoro o vigor de Plinio de Arruda Sampaio. Gosto muito dele, pessoalmente. Tenho grande identidade com as propostas dele. Porém, não acho que ele tenha se saído tão bem assim.
Marina Silva não fez nada de especial no debate, a não ser se apresentar como terceira via. É um discurso muito cerebral para a grande maioria da audiência.
O ponto alto de Dilma foi lembrar que, sob Marina no Ministério do Meio Ambiente, também houve escândalos. A verde ficou claramente contrariada.
José Serra teve um bom debate, talvez o melhor dele até agora. O problema é o foco. Fica muito difícil saber o que ele exatamente faria melhor que o governo Lula fez. Minha impressão é que fica uma coisa over: ele vai bater o escanteio, subir para cabecear e validar o gol. E aquela história de pedir um voto extra ao eleitor tem cara de… derrota.
Em resumo, a melhor coisa do debate foram as perguntas de minhas colegas — Ana Paula Padrão, Christina Lemos e Adriana Araújo–, que conseguiram embaraçar os candidatos mais de uma vez.
A audiência, no primeiro bloco, foi de 12 pontos, o equivalente a 960 mil domicílios na Grande São Paulo, pouco menos de 4 milhões de pessoas. Um público e tanto para uma noite… francamente, chata. Se a coisa se repetir no debate da Globo as pessoas vão querer acabar com essa história logo no primeiro turno, já que política assim ninguém merece.

Com a palavra, Brizola: Os novos exércitos

Do tijolaço.


O amigão Ápio Gomes, fiel depositário e organizador dos mais de 500 “tijolaços” escritos por Leonel Brizola ao longo de 20 anos, envia-me, a propósito desta polêmica envolvendo a mídia, um texto escrito por meu avô em junho de 1993, 17 anos atrás, portanto.
Leiam e vejam como ele, já então, tinha extrema lucidez sobre o que estamos vivendo com clareza hoje, uma época em que nem todos o percebíamos:

Os novos exércitos

Se quiséssemos caracterizar estes últimos decênios da história humana, sem dúvida, deveríamos chamá-los de idade da mídia, dos meios de comunicação – a propaganda, os jornais, as revistas, as agências e os sistemas de rádio e televisão. Nestes tempos, vem sendo a mais poderosa arma de dominação dos povos, isto é: a servidão consentida, através da mente humana. Tão poderosa que foi capaz de vencer e desintegrar um gigante como a União Soviética.
As máquinas de comunicação, que conquistam e impõem sistemas de dominação e exploração das nações ricas sobre as pobres, são os exércitos e as armadas destes tempos. Têm o poder de criar um ambiente no qual o falso parece verdadeiro.
Por exemplo: o neoliberalismo – que não passa do velho conservadorismo com nova roupagem – é uma doutrina que vem das nações poderosas. É o que convém àqueles países: que as raposas (no caso, elas próprias) passem a ter toda liberdade dentro do galinheiro.
Outro exemplo é o dessas chamadas privatizações, que o futuro irá demonstrar que foi uma época de oligarquias impatrióticas, que promoveram a malversação e o enriquecimento ilícito, em prejuízo do patrimônio público. Tudo sob a mistificação de que privatizar seria a grande solução salvadora para nós, países pobres.
A verdade, entretanto, nunca morre dentro do ser humano, cuja vida, mesmo sob o mais impenetrável dos obscurantismos, é uma busca permanente e até compulsiva deste valor supremo de nossa existência. É uma questão de mais ou menos tempo. A verdade acaba por prevalecer, mesmo quando um avassalador monopólio de comunicação mantém toda uma Nação nas trevas.

Curtas - Estadão declara voto à Serra

Estadão finalmente declarou estar em campanha pró-Serra. A Globo, folha de SP e Veja não farão o mesmo? Ao menos o Estadão é sincero.

Lula e a imprensa

Do dr. zem.
Ricardo, sempre sensacional.


Lula e a Imprensa.

A popularidade de Lula continua a impressionar. Futuramente, tenho certeza, este fenômeno político será objeto de estudo à parte.

Nunca na história deste país se viu uma campanha tão politizada na mídia. Revistas e jornais, a chamada grande mídia, dominada por um pequeno grupo de famílias, mesmo arriscando sua credibilidade e a de, outrora, jornalistas bem reputados, dispararam uma das mais virulentas coberturas jornalística contra um presidente, em uma pauta eivada de proselitismo político e com alvo óbvio: a eleição presidencial.

O que impressiona é a resistência de Lula. Até o momento, o presidente mais popular da história do país segue firme, incólume, sem abalo no seu impressionante índice de aprovação. Apenas 4% da população desaprovam a sua gestão. Não sei se outro político resistiria a uma agenda tão negativa da mídia.  Há quem diga: “É a economia, Estúpido!”, para justificar tanta popularidade. Outros preferem, numa explicação metafísica, atribuir tanta popularidade ao carisma  pessoal do presidente. O fato é que Lula parece ser  PHD em política, o que leva seus desafetos ao desespero.

Pelos indicadores, até o momento, a campanha da grande mídia não vem surtindo efeito. Mas, como bem diz o impagável Luis Fernando Veríssimo, ainda teremos alguns dias de manchetes de jornais e mais duas capas da Veja. A frase irônica de Veríssimo, bem situa o momento que passamos. 

Outro fato a se destacar é a falta de transparência nos editoriais dos órgãos da imprensa.  Poucos veículos admitem sua posição ideológica e qual candidato apóia. A Carta Capital, única revista a fazer o contraponto em favor de Lula - além de alguns blogueiros de peso como: Luis Nassif, Paulo Henrique Amorim e Carlos Azenha - declarou, em editorial, o apoio à candidata da situação, Dilma Rousseff. A concorrente mais poderosa,  a revista Veja, ainda não mostrou sua cara oficialmente, embora todos saibam qual é, e não me pergunte o porquê. O mesmo se espera da Folha de São Paulo, com pauta claramente oposicionista, mas ainda reticente em oficializar sua posição. Ponto para o Estadão. Mesmo tardiamente, hoje, em editorial ressentido, declarou seu apoio à candidatura José Serra, acabando com a hipocrisia da chamada pauta “imparcial”.

Nesta luta insana, perdem todos, principalmente, a credibilidade da imprensa, que, se não foi atingida mortalmente, sairá gravemente ferida.

Ainda há tempo. É hora de recuperar os destroços, e retornar para o leito do jornalismo descontaminado dos interesses políticos e econômicos, do jornalismo plural, onde a opinião não é confundida com notícia, do jornalismo sem maniqueísmo, sem manipulação. Caso isso não acorra, correremos o risco da validação, no sentido pejorativo, de uma frase antiga, do jornalista americano A. J. Liebling: "A liberdade de imprensa só pertence aos donos da imprensa".