segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Protestos se espalham pelos Estados Unidos


A hora é agora.

Protestos se espalham pelos Estados Unidos



Manifestantes se reuniram em frente aos bancos (ROBYN BECK / AFP)Manifestantes se reuniram em frente aos bancos (ROBYN BECK / AFP)

Acampamentos e protestos deram vazão a uma nova onda de indignação nos Estados Unidos, nascida nas ruas vizinhas à Bolsa de Valores de Nova York e já espalhada em 16 grandes cidades.


Desta vez, as guerras em curso no Afeganistão e no Iraque não são os alvos das manifestações, como nos anos 70 foi o conflito no Vietnã. Os novos indignados atiram contra os dois pilares da América - a economia de mercado e a democracia representativa - e defendem uma revolução pacífica do sistema americano.


O movimento “Occupy Wall Street” destampou uma espécie de “panela de pressão” ao manter um protesto permanente no Parque Zucotti, bem no centro financeiro de Nova York, desde meados de setembro. A inspiração surgiu dos protestos em favor da democracia no mundo árabe e dos acampamentos contra o ajuste fiscal em capitais europeias. A iniciativa acabou copiada em cidades como Boston, San Francisco e Las Vegas e, de forma mais tímida, em protestos em Washington.

Mais de 200 municípios se preparam para seguir essa linha de expressão, segundo Rachel LaForest, líder do Right of City Alliance, uma das organizações de apoio ao Occupy Wall Street. Uma vez alastrado, o movimento desencadeará uma espécie de “ocupação” dos EUA por indignados bastante diferentes dos republicanos de extrema direita agrupados no Tea Party, presos ao ideário do Estado mínimo e da baixa tributação. O principal lema do Occupy Wall Street e de suas filiais nos EUA é: “Nós somos os 99% que não vão mais tolerar a ganância e a corrupção de 1%” da população. Essa expressão envolve a proposta de eliminar o sistema representativo da democracia, criado e acalentado pelos EUA há 224 anos. Em seu lugar viria uma “rede de democracia direta e participativa”, nas quais as decisões seriam tomadas por assembleias populares, responsáveis também por ditar as regras do sistema econômico. As instituições políticas basilares perderiam suas funções. Assim como na Praça Sintagma, em Atenas, os acampamentos da Praça Zucotti ou da Praça Dewey, em Boston, não têm líderes nem hierarquia. Porém, entidades já calejadas, como sindicatos e organizações não governamentais, tentam de alguma forma influenciar os protestos. (Agência Estado)

terça-feira, 26 de julho de 2011

Diferenças entre Uruguai e Brasil

Do blog do Menon.


Segunda-feira, Julho 25, 2011

MAIS ALGUMAS DIFERENÇAS ENTRE URUGUAY X BRASIL.

1) TABAREZ É MAESTRO. MANO É CERVEJEIRO.
O técnico da seleção uruguaia é experiente, já dirigiu a Celeste em duas Copas do Mundo. Já foi técnico co Milan. Fez um bom trabalho na base e fica feliz quando, como agora, a seleção uruguaia ganha o troféu fairplay. Mano foi campeão da Série B duas vezes e da Copa do Brasil. Nenhum título muito importante. E, como treinador da seleção brasileira, ganha dinheiro fazendo propaganda de cerveja. Uma bebida apropriada para atletas, não?

2) UMA SELEÇÃO É DO POVO. A OUTRA É DA GLOBO
A seleção uruguaia é amada pelo povo por estar jogando bem, mas não é só isso. Seus jogadores conhecem a história do futebol uruguaio, respeitam a tradição e vibram sempre, trazendo o povo junto a si. A comemoração é espontânea, correm junto à torcida. Os brasileiros, não. Não saem daquela dancinha ridícula que a Globo inventou. Não conhecem o passado. Pensam que tudo começou com eles. Quando ganham um título, não comemoram com a torcida. Unem-se no meio do campo e rezam freneticamente, fanaticamente, agradecendo aos milhões (merecidos) que Deus lhes deu.

O CAPITÃO
- LUGANO dá cabeçada na bola, na chuteira do inimigo e, se bobear, cabeceia a cabeça de quem está a sua frente. Só não cabeceia um amigo, um companheiro de time, com Dunga fez com Bebeto. Como Lúcio fez com Roger.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Saramago - Cegueira da razão

Dos cadernos de Saramago.


Cegueira da razão

Por Fundação José Saramago
Estamos a destruir o planeta e o egoísmo de cada geração não se preocupa em perguntar como vão viver os que vêm depois. A única coisa que importa é o triunfo de agora. É a isto que eu chamo “cegueira da razão”.
El Cronista, Buenos Aires, 11 de Setembro de 1998
In José Saramago nas Suas Palavras

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O herói, o cara e o coroa

Da Carta Capital.


O herói, o cara e o coroa

Itamar conta a verdadeira história do Real. Lula valeu-se da moeda, Fernando Henrique é o usurpador. Foto: José Cruz/ABR
O ex-presidente Itamar Franco, já internado e gravemente enfermo, não viu nem ouviu, nos dias finais, Fernando Henrique Cardoso, um de seus ex-ministros da Fazenda e, posteriormente, presidente da República, colher mais uma vez, sem constrangimentos, a consagração que só faria justiça a ele. Mas foi FHC quem completou 80 anos reverenciado pela mídia como o “pai” do Plano Real.
Itamar, morto no dia 2 de julho, deixou bem explicada essa história. O depoimento, importante para o bem do País e da história foi sufocado, no entanto, por uma conspiração silenciosa. Ele mostra, com a autoridade de presidente da República na criação da nova moeda, que a paternidade atribuída a FHC é usurpação.
Eis um resumo do testemunho dele, publicado na íntegra no blog Conversa Afiada, do combativo jornalista Paulo Henrique Amorim:  

 “Para mim, Ricúpero (Rubens, ministro da Fazenda) é o principal sacerdote do Plano Real. Mais tarde tivemos ajuda, e grande, do ministro Ciro Gomes. Naquele momento, isso é o que o povo brasileiro não sabe se for ler a história do Real (…), é o senhor Pedro Malan (ex-ministro da Fazenda); senhor Pérsio Arida (ex-presidente do Banco Central), não sei mais quem…”. 
Prossegue Itamar Franco: “De repente, até parece que foi o doutor Cardoso (FHC) que assinou a medida provisória (do Plano Real)”. 
FHC deixou o governo em março e o Plano Real foi em julho de 1994.
Disse o Itamar: "Errei deixando que assinasse". Foto: Lula Maruqes/Folhapress

Ele tinha assinado a cédula (como ministro da Fazenda) e eu errei deixando que assinasse. Constitucionalmente, não podia”, lamentou Itamar.
O ex-presidente finalizou o depoimento com uma frase perturbadora para FHC: “Ele entende de economia tanto quanto eu. Talvez eu entenda mais”.
A história do Real, após Itamar, a exemplo da moeda, tem também dois lados: cara e coroa.
O “cara”, como disse Barack Obama, é Lula, que, após oito anos de poder, tornou-se o principal protagonista político do Brasil e personalidade de admiração mundial. Um operário metalúrgico de grande magnetismo pessoal e, por si só, exemplo de um país com imenso abismo social.

O “coroa” é Fernando Henrique Cardoso, sociólogo que, aos 80 anos, após dois mandatos presidenciais, tenta ser líder não só de uma oposição desorientada politicamente, mas igualmente um octogenário na vanguarda da juventude que luta pela descriminalização da maconha e, por isso, deve considerá-lo um “coroa” legal.
FHC, travestido de pai do Real, elegeu-se presidente em 1994 e, em típico golpe branco, manipulou o Congresso e introduziu um contrabando na Constituição, com acusação de ter comprado votos parlamentares a 200 mil reais per capita: a reeleição.
 Inebriado pelo neoliberalismo que corria o mundo, ele iniciou o desmonte do Estado. Vendeu o que podia e tentou o que não podia: leiloar- a Petrobras e o Banco do Brasil.
Lula sucedeu a FHC e deu uma guinada radical. Remontou as bases do Estado e distribuiu renda. Pouca, mas como nunca antes. 
Anos depois de ter disputado três eleições presidenciais, Lula admitiu que ainda não estava preparado para governar o Brasil quando perdeu. Porém, após governar por oito anos deixou claro que, aí, era o Brasil que não estava preparado para ser governado por ele. A inclusão de mais ou menos 20 milhões num país feito para um universo de privilegiados criou um problema econômico, a demanda dos incluídos.
A oposição costuma chamar isso de gastança ou “herança maldita do Lula”

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Projeto de lei prevê arborização das calçadas de conjuntos habitacionais

Do blog do IABCE Virtual.
Como diria Hugo Chavez: Venceremos!


QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2011

Projeto de lei prevê arborização das calçadas de conjuntos habitacionais

De acordo com o texto, o empreendedor deverá apresentar um plano de plantio na contratação do financiamento junto ao agente financeiro público

Ana Paula Rocha

Está em tramitação na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 1379/2011, elaborado pelo deputado Romero Rodrigues (PSDB/PB), que pretende tornar obrigatória a arborização de calçadas em frente a conjuntos habitacionais  financiados com recursos públicos.

De acordo com o texto, já na contratação do financiamento junto ao agente financeiro público, o empreendedor deve apresentar um plano de arborização dos passeios do conjunto habitacional, devidamente aprovado pelo Poder Público municipal. Somente dessa forma, a empresa conseguirá os recursos financeiros para a construção do empreendimento.

"A arborização desempenha um papel fundamental na qualidade de vida de uma comunidade urbana", diz o documento. "O que se observa, entretanto, é que os conjuntos habitacionais, especialmente os conjuntos populares, carecem, em geral, de uma arborização minimamente adequada. Nosso propósito, com o Projeto de Lei, é contribuir para minorar essa situação", continua.

O projeto ainda precisa ser analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Desenvolvimento Urbano; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania para ser aprovado.

FONTE: PINIweb

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Fortes imagens...

Encontrei na internet.
No Brasil, possivelmente São Paulo.

Na Argentina, possivelmente Buenos Aires.
Santa Cecília, São Paulo.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

A solução é alugar o Brasil

Do tijolaço.


É impressionante como a oposição brasileira é incapaz de qualquer ato que não seja o da mais absoluta  vassalagem ao capital internacional.
É completamente incabível, sob qualquer aspecto, a reação ao fato de se estar promovendo, através de lei específica, a regulação – e não a proibição – da  propriedade estrangeira de solo brasileiro, como publica hoje o Estadão.
Ninguém quer se meter com a vida de alguém que, cansado do frio europeu, queira ter um sitiozinho ou uma chácara no Brasil. Seja bem-vindo, esteja em casa.
Não se pode descartar, mesmo, que o limite mínimo para ter de haver registro – que é de cinco hectares, (50 mil metros quadrados) possa ser um pouco maior, em áreas não-urbanas. Negociação é assim mesmo, você oferece o mínimo e cede um pouco, dentro do razoável.
Daí em diante, a transação teria de ter a aprovação e o registro em um órgão público. Nada demais. Apenas queremo saber o que o “mister” quer fazer com a terra, qual é o seu projeto.
E para as propriedades de mais de 500 mil hectares – cinco milhões de metros quadrados – a União seria detentora de uma espécie de “golden share”, uma participação garantida na definição do uso da terra.
Portanto, longe de ser uma medida radical, é o mínimo que o país precisa para controlar um bem que não é “fabricável”: o seu território.
O Tijolaço já tratou deste tema com mais detalhes – o que você pode ler aqui – e a gente reproduz o mapa que publicou naquela ocasião.
Nele, repare uma coisa: todo mundo pensa que estrangeiro comprando terra é coisa lá nos cafundós, não é? Nada, é só você olhar no mapa e ver que é o agronegócio a cereja do bolo: Mato Grosso, São Paulo e Mato Grosso do Sul não os estados onde a terra mais foi abocanhada.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Que história é essa de licitação "sigilosa"?

Que história é essa de licitação "sigilosa"? Saiba aqui

Charge - O que lasca o Brasil...

Do Blog do Kayser.


Diagnóstico

Não haverá perda de transparência para as obras da copa

Do IABCE Virtual.

Foi uma barrigada da Folha de São Paulo, ou algo muito bem calculado (espalhar, quase que como um viral, que o governo liberou geral, dando poderes à FIFA e CBF e escondendo valores da população)?

O que me parece é que a velha imprensa quis matar dois coelhos numa cajadada só.

Primeiro a imprensa briga em favor das construtoras (recentemente até o Sarney entrou nessa), onde claramente se percebe serem elas as principais afetadas com a mudança das regras de licitação.

Segundo tenta-se mudar o foco. Onde acusações e escândalos sairiam da figura de Ricardo Teixeira, CBF e FIFA, e cairiam no colo do Governo Federal.

Eu não cairia nessa...



DOMINGO, 19 DE JUNHO DE 2011


Guimarães e o sigilo nas obras da Copa

É absurdo e inaceitável pensar na hipótese de gastos sigilosos para a Copa do Mundo de 2014. Os preparativos para a competição já estão cercados de suspeitas, estouro de orçamentos, denúncias contra dirigentes. Só o que faltava era absoluta ausência de transparência. Mas o deputado federal José Guimarães (PT) diz que não haverá sigilo algum no dinheiro que será gasto. O cearense foi relator da medida provisória que instituiu o regime especial para obras da competição, aprovada no fim da noite de quarta-feira. E, pelo que afirma, a mudança poderá ser muito bem-vinda. Guimarães destaca que o orçamento permanecerá em sigilo exclusivamente na fase de licitação, e sob vigilância do Tribunal de Contas da União (TCU). Na fase de gastos, a transparência estará garantida. Segundo o parlamentar, o segredo durante a licitação tem objetivo justamente de evitar armações das empreiteiras.


“Hoje, nas licitações, formam-se cartéis e lobbys. O setor privado, se quiser, dirige uma licitação”, afirma Guimarães. “Quando (as empreiteiras) sabem valor, constroem vários caminhos para ganhar a licitação”, acrescenta.


Com a mudança, o processo funcionará assim: o governo, com base nas tabelas oficiais, definirá preços para as obras. Esse valor será conhecido pelos órgãos de controle, mas não será divulgado antes da licitação. Assim, as empresas concorrentes não saberão o preço estabelecido, o que dificultará arranjos. Segundo Guimarães, o desvio que existe é na lei 8.666/93, que regula as licitações em geral no País. O parlamentar diz que a legislação é anacrônica, em alguns sentidos, e precisa passar por revisão. Já sobre as novas regras, Guimarães afirma serem moralizadoras. O risco passa a ser a possibilidade de tráfico de influência, com vazamento do preço para as empreiteiras, o que será moeda valiosa na concorrência.


“SEM ESSE REGIME, NÃO TEM COPA”
As novas regras são inspiradas na legislação britânica, aplicada nos preparativos para as Olimpíadas de Londres, em 2012. Uma das principais mudanças estende às obras da Copa modalidade de licitação já usado pela Petrobras. Convencionalmente, uma empresa que faz o projeto-base, outra é responsável pelo projeto executivo, e uma terceira realiza a obra. No novo modelo, uma só empreiteira fará a obra inteira, desde o projeto base à execução. E talvez a novidade mais interessante seja a proibição de aditivos, que aumentam o valor das obras até 50%. Pelo que a Câmara aprovou, o valor licitado será o valor da obra.

Haverá, contudo, exceções para casos considerados fortuitos, que possam provocar desequilíbrio econômico-financeiro do contrato. Poderá haver aditivos ainda para aprimoramento técnico da obra, ou ainda para cumprir exigências adicionais da Fifa. E aí mora o perigo.


Segundo Guimarães, o modelo diferenciado é indispensável para realização da competição. “Sem esse regime, não tem Copa do Mundo”.

VOTO CEARENSE
O relatório de Guimarães foi aprovado por 272 votos a 76. Houve três abstenções e uma obstrução. Dos 22 deputados federais cearenses, 14 estavam presentes. Foram 13 votos a favor e apenas um contra - do tucano Raimundo Gomes de Matos. Votaram a favor André Figueiredo (PDT), Ariosto Holanda (PSB), Artur Bruno (PT), Chico Lopes (PCdoB), Danilo Forte (PMDB), Domingos Neto (PSB), Edson Silva (PSB), João Ananias (PCdoB), José Airton (PT), Manoel Salviano (PSDB), Raimundão (PMDB), Vicente Arruda (PR) e, evidentemente, Guimarães.



Faltaram à votação Aníbal Gomes (PMDB), Antônio Balhmann (PSB), Arnon Bezerra (PTB), Eudes Xavier (PT), Genecias Noronha (PMDB), Gorete Pereira (PR), José Linhares (PP) e Mauro Benevides (PMDB).
Fonte: Coluna Política/ Jornalista Érico Firmo/ O POVO Online

sábado, 18 de junho de 2011

Globo ameaçou romper contrato com UNESCO

Do vi o mundo.


Comparato: Globo ameaçou romper contrato com UNESCO

por Luiz Carlos Azenha
O jurista Fábio Konder Comparato disse, em palestra no II Encontro Nacional de Blogueiros, em Brasília, que a Globo ameaçou romper seu contrato com a UNESCO para promover o Criança Esperança depois que o organismo ligado às Nações Unidas publicou em fevereiro deste ano um estudo sobre o ambiente regulatório para radiodifusão no Brasil.
O estudo, que está aqui, em PDF, é de autoria de Toby Mendel e Eve Salomon.
O estudo concluiu o óbvio: a mídia brasileira é dominada por 35 grupos, que controlam 516 empresas; uma única rede detém 51,9% da audiência nacional. A média de TVs ligadas entre as 7 da manha e a meia-noite atinge 45% da população brasileira, um dos maiores índices do mundo. Os dados foram citados por Comparato em sua palestra.
Segundo ele, depois da publicação do estudo a TV Globo disse aos autores, Toby Mendel e Eve Salomon, que poderia romper o vínculo entre a emissora e o programa Criança Esperança.
Embora a concentração da mídia seja fartamente conhecida no Brasil, o documento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, reforça a credibilidade internacional dos que lutam por um novo marco regulatório da comunicação no país.

Um ano sem Saramago.

Do tijolaço.


Hoje, faz um ano da morte de José Saramago, talvez a maior expressão da literatura de língua portuguesa da atualidade. A homenagem que o Tijolaço presta ao homem que teve hoje suas cinzas depositadas  em frente ao rio Tejo, pela sua viúva, a espanhola Pilar del Río diante do local onde funcionará a Fundação José Saramago e ao lado da oliveira de que ele fala em seu livro “As pequenas Memórias”, trazida de sua aldeia natal, Azinhaga do Ribatejo e replantada em Lisboa.
Ouça, aí em cima, as palavras de Saramago sobre a democracia e a limitação dos poderes do povo.

Vídeo - Dilma explica barrigada da folha sobre a Copa2014

Do tijolaço.
No final das contas, foi só mais uma barrigada da falha de São Paulo.
A mamata da copa não vem do governo. Querem desviar o foco de Ricardo Teixeira, CBF, FIFA, etc...


A presidente Dilma Rousseff defendeu hoje, em entrevista, a proposta de licitação diferenciada para as obras da Copa do Mundo e da Olimpíada de 2016, aprovada anteontem na Câmara. A presidenta disse que estão acontecendo má interpretação dessa proposta e que o objetivo dela é reduzir preços.
“Para evitar que a pessoa que está fazendo a oferta, utilize a prática de elevação dos preços e formação de cartel, qual é a técnica que se usa? Você não mostra para ele qual é o seu orçamento, mas quem fiscaliza sabe direitinho qual é o valor”, afirmou Dilma .
Segundo ela, as empresas licitantes não têm acesso ao valor do orçamento para que apresentem seus preços sem saber quanto o governo prevê gastar. “Se der fora do orçamento, o órgão de controle sabe que está fora do orçamento, e além disso você explicita o orçamento na sequencia”, disse. “Eu lamento a má interpretação que deram a esse ponto”.
Dilma deu esclarecimentos, também, mais que suficientes sobre a questão do sigilo de documentos públicos, restabelecendo a verdade que está sendo distordida pela midia. E garantiu que não haverá sigilo algum, nem mesmo no limite legal de 25 anos, para qualquer documento relativo aos direitos humanos.
É uma longa entrevista, e Dilma se mostrou muito segura em todas as repostas. Não deu nenhuma impressão de que o jogo de disse-me-disse a esteja abalando.