domingo, 7 de fevereiro de 2010

Com a palavra, o presidente Lula - Banda larga para todos

Banda larga para todos. Lula está certo, e as empresas de comunicação vão se roendo de medo...

Lula: Governo tem que ter bala na agulha

Posto aí em cima o discurso do Presidente Lula na inauguração do Ceitec – Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada), uma empresa estatal que vai ser a primeira fabricante de chips no Brasil, trabalhando com semicondutores. Amanhã vou falar disso.
Mas agora o assunto é banda larga, e Lula sentou o pé. Disse que o governo vai assumir a responsabilidade de “levar a banda larga a todos os rincões deste país”. Disse que não é estatizante, mas que se as epresas privadas não fizerem – e não fazem -, o Governo fará .

- Se eles não fizerem, podem ter certeza que o Governo vai fazer.

Não preciso dizer mais nada. Ouça e veja aí no vídeo se tem “paz e amor” na história.

Um comentário:

  1. A estatal da banda larga

    A formatação da nova Telebrás, que deve ocorrer nas próximas semanas, prevê que a estatal forneça internet em regiões não contempladas pelas operadoras privadas. Um lobby ardiloso tenta destruir o projeto do governo, acusando-o de estatista e demais opróbrios comuns em situação similares.
    Os privatas das telecomunicações tentam determinar onde o governo gastará o dinheiro do distinto público. E, pior, querem abolir a concorrência, dominando um mercado bilionário sem a incômoda obrigação de garantir a qualidade dos serviços prestados. As privatizações foram justificadas pela inépcia da máquina pública, mas quem propõe que o governo reassuma funções que ninguém soube desempenhar a contento é tratado como Napoleão de hospício.
    Essas bravatas corporativas representam apenas uma elegante cortina de fumaça para encobrir o que está de fato em jogo na democratização do acesso à internet. Trata-se de uma iniciativa revolucionária, com desdobramentos educacionais, culturais, políticos e estratégicos. Talvez, durante os debates vindouros, alguém se lembre de questionar quem se beneficia quando importantes contingentes populacionais permanecem restritos ao material produzido pelas grandes empresas de comunicação.

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