
Neruda, que sofria há meses de um câncer, foi expulso de casa e internado em uma clínica logo após o golpe militar de 11 de setembro de 1973. A embaixada do México estava preparada para levá-lo para o exílio quando, no dia 23 daquele mês, o poeta morreu.
O então embaixador mexicano no Chile, Gonzalo Martinez, apoiou a abertura do inquérito e disse que, se fosse chileno, ele mesmo moveria o processo. Gonzalo foi uma das últimas pessoas a ver Neruda vivo e disse que, ao contrário do que registra seu atestado de óbito, o poeta chileno estava perfeitamente lúcido na véspera de sua morte.
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