terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Madame não acha mais empregada doméstica. Que horror !

Do conversa afiada.


Madame não acha mais empregada doméstica. Que horror !

de 



O motorista da madame no ato de contratar empregada doméstica
Saiu na Folha (*), na capa do caderno dito “ Cotidiano”:

“Achar doméstica vira desafio na metrópole”.

“Famílias antes acostumadas a contar com serviços dentro de casa têm de adaptar hábitos ou pagar salários melhores (que horror ! Salário melhor, onde já se viu ? – PHA )”

“Brasil tende a seguir caminho dos países desenvolvidos, onde contratar empregada é luxo …”

“Especialista” da Folha diz que a culpa é o aumento das oportunidades de trabalho e de educação.


Imagina, amigo navegante, elas agora estudam !


Que horror !




Amigo navegante entra numa oficina mecânica para consertar o carro.

Vê um carro ali parado, na frente da oficina.

Ele nunca tinha visto esse carro ali, antes.

Pergunta ao mecânico que o serve há anos.

De quem é esse carro ?, ele pergunta.

É meu, responde o mecânico.

Este ansioso blogueiro vai tomar café da café na Padaria Aracaju e sente falta do pernambucano que serve na parte de fora, onde ficam o Armênio Guedes e seu chapéu de palha.

Cadê o rapaz que ficava lá fora, aquele pernambucano mal humorado ?, pergunto à garçonete (também mal humorada).

Voltou para Pernambuco. Vai abrir o boteco dele.

Que horror !

O mecânico tem um carro melhor do que o do cliente.

O pernambucano vai embora de São Paulo para abrir o negócio próprio na terra dele.

A madame tem que pagar salário melhor do que a remuneração de senzala que pagava.

Esse Nunca Dantes, realmente.

Olha só o que ele foi fazer !

Nunca que a Madame de Higienópolis vai perdoar ele !

Paulo Henrique Amorim

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.


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