segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Com a palavra, Fidel - Médicos ao Haiti, não soldados!

Pra deixar claro que nunca fui a favor da missão brasileira no Haiti. Não tenho certeza de quantos anos temos tropas por lá, mas esse tipo de política externa não me é correta.
Lugar de soldado é nos livros de história.

Fidel Castro: enviamos médicos ao Haiti, não soldados


Em artigo publicado hoje, ao elogiar a ação dos 400 médicos e paramédicos cubanos que estão no Haiti, Fidel Castro questiona o envio maciço de tropas pelos Estados Unidos áquele país. Leia um trecho e assista acima o video de um dos hospitais de campanha montados por Cuba:

“Em meio à tragédia do Haiti, ninguém sabe como e porquê, milhares de soldados de unidades de fuzileiros dos EUA, da 82 ª Divisão Aerotransportada e outras forças militares, ocuparam o território do Haiti. Pior, nem a Organização das Nações Unidas ou o governo americano ofereceram uma explicação à opinião pública mundial desses movimentos de forças.

Vários governos se queixaram que suas aeronaves tiveram problemas em transportar recursos humanos e técnicos enviados para o Haiti. (em outro trecho, ele ressalva que essa dificuldade não ocorreu com os cubanos)

Vários países anunciaram, entretanto, o envio adicional de tropas e equipamento militar. Esses fatos, na minha opinião, contribuem para tornar caótica a situação e complicar mais a cooperação internacional, já complexas. É necessário discutir seriamente a questão e dar à Organização das Nações Unidas o papel de liderança legítima neste assunto delicado.

Cuba desempenha uma tarefa estritamente humanitária. Na medida de suas possibilidades contribui com recursos humanos e materiais de que dispõe. A vontade do nosso povo, orgulhoso de seus médicos e trabalhadores de auxílio em atividades vitais e estará à altura das circunstâncias. (…)

É justo afirmar que, até o momento, os nossos planos modestos e significativo de recursos humanos que Cuba tem colocado à disposição do povo haitiano tiveram dificuldade em chegar ao seu destino. (…)

Enviamos os médicos, não soldados!

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