Do blog do Antero Greco.
E Rogério chegou ao centésimo…
O clássico foi quente, como manda o figurino. O São Paulo quebrou tabu a favor do Corinthians, ganhou por 2 a 1. A briga pela liderança, embora não valha muita coisa, continua equilibradíssima, com o Palmeiras à frente. Mas o que valeu a pena, na tarde deste domingo, na Arena Barueri, foi o gol de Rogério Ceni, o centésimo na carreira. Fato inédito, notável.
E o gol saiu como Rogério imaginava: de falta. A bola foi no ângulo direito do gol de Júlio César, que ainda tocou na bola, tentou tirá-la. Inutilmente. Eram nove minutos do segundo tempo, quando um e outro entraram para a antologia desse duelo famoso, o Majestoso. Um goleiro por se consolidar como artilheiro; o outro, por ser a vítima. Ou melhor: Júlio César não foi vítima, mas coadjuvante num momento raro. Não deve lamentar-se da sorte.
Rogério Ceni mereceu emplacar o gol número 100, pelo profissionalismo, pela carreira longa e regular, pela aplicação. Lamento a atitude do árbitro Guilherme Cereta, que deu amarelo porque Rogério tirou a camisa na comemoração até hoje única de um goleiro atingir tal quantidade de bolas na rede. É a regra, alegam os legalistas. Qual regra o quê?! O árbitro está lá para interpretar, para avaliar se aquele gesto merecia punição. E deveria ter sensibilidade.
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