quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Globo quer acabar com pontos corridos

Extraído do blog O texto é grande mas é bom...
Mais uma vez a Globo tenta acabar com o futebol brasileiro. Issa interferência pra mim é crime.

Sistema de pontos corrido ameaçado

Do blogo do jornalista Paulo Calçade, comentarista da ESPN Brasil, sobre a possibilidade, esperoq ue remota, da volta do sistema de disputas com mata-mata, em detrimento do bem sucedido sistema de pontos corridos. Palhaçada...

Sucesso ameaçado

"O sistema de pontos corridos continua incomodando muita gente.

Notícia estarrecedora no ‘Painel’ da Folha revela que foi apresentado aos clubes um projeto para reformular o Campeonato Brasileiro. Mais uma vez.

É o fantasma do retrocesso. Veja a nota da Folha:

Nova proposta
A Globo Esporte, braço da emissora que cuida de eventos esportivos, enviou proposta aos clubes para alterar o formato do Brasileiro. Sugere a volta do sistema de mata-matas, com duas vagas na Libertadores para os dois primeiros na fase de classificação e outras duas para o campeão e o vice. Caso se repitam, elas seriam dos semifinalistas. A Globo também sugere uma inversão na janela de transferência. Quatro semanas em janeiro e 12 entre junho e agosto, o que permitiria a jogadores repatriados atuar já no mês de junho.

São inúmeras as vantagens do sistema de pontos corridos:

1- Todos as equipes participantes iniciam e terminam a disputa na mesma data. Vital para a “venda” das propriedades dos clubes, como patrocínios de camisa, calções, placas... É preciso entregar ao comprador um cenário estável no ambiente dos negócios.

2- O sistema atual obriga, força, determina, impõe que os clubes procurem se organizar durante toda a temporada. Faz com que o planejamento se transforme na essência do departamento de futebol. Fundamental para o futebol no país. Com mais clubes nesse caminho, teremos campeonatos melhores. Nivelados por cima.

3- No mata-mata não existe planejamento. Mas funciona bem em outros torneios, como Libertadores, Copa do Brasil e Uefa Champions League. Nunca para um campeonato nacional, que deve ser a base do calendário.

4- No mata-mata é possível chegar a outubro com perspectiva de classificação para a fase decisiva. Aparentemente isso motiva mais o campeonato. Trata-se de um grande engano, pois retarda algumas decisões importantes na montagem das equipes. Induz ao erro, a uma “emocionante” disputa pela oitava vaga, por exemplo. Na classificação atual, até o Cruzeiro estaria brigando por uma vaga, com 35 pontos, na 13ª posição.

5- Quem vendeu jogadores e trabalhou mal na reconstrução da equipe estaria na mesma situação daqueles que fizeram milagres para manter seus jogadores. Competentes e incompetentes no mesmo nível.

6- Quanto pior o cenário, quanto mais bagunçado o campeonato e seus clubes, maior será a dependência do dinheiro da televisão. Clubes sólidos e organizados têm mais condições de discutir a estrutura do futebol brasileiro. Veja o caso do Internacional, que hoje arrecada mais dinheiro com seus sócios do que com a televisão. Esse tipo de instituição não interessa para quem tem o poder.

7- A televisão deve ser cliente do futebol e não sua gestora.

8- Não entre nessa de mata-mata. Até os infindáveis erros de arbitragem serão piores, pois não há chance de recuperação na tabela, diferentemente dos pontos corridos."

Concordo com cada palavra escrita acima

3 comentários:

  1. Concordo também. Maldita seja a globo...

    ResponderExcluir
  2. vai ferrar o campeonato, foda q os times falidos, q pedem adiantamento de cotas, estão do lado da globo

    ResponderExcluir
  3. Em uma parada gay vao mais de 4 milhoes de pessoas na paulista, mais de 100 mil no rock in rio etc e para lutar contra uma monopolizaçao de um campeonato contra escalaçao da seleçao Brasileira e direitos de transmiçao.... temos que pintar o rosto parar a av. Paulista contra CBF, Ricardo Teixeira e esta maldita rede Globo.

    ResponderExcluir

Não se utilizem de comentários ofensivos, que utilizem expressões de baixo calão ou preconceituosas. A bodega é livre, mas exige respeito.