sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Oito libertadores - com Juvenal, nem a pau!

Do blog do Menon.

NO NOSSO CENTENÁRIO,
TEREMOS GANHO
OITO LIBERTADORES

Os números, ah os números. Eles, na sua frieza, podem indicar que o São Paulo fez uma grande Libertadores, com 7 vitórias, três empates e duas derrotas. Apenas quatro gols sofridos. Quinze anotados. Ora, os números que vão para a puta que o pariu. Aqui no Morumbi, no frio de 10 graus, o que eu consigo ver após a inútil vitória contra o Inter, é aquele time apático e covarde da semana passada. Um time que, além de não fazer um gol no Beira-Rio, não tentou fazer um gol no Beira-Rio.

Então, enquanto espero os jogadores falarem sobre a tristeza que estão sentindo, sobre o que poderia ser e não foi, só consigo pensar na reformulação que o time precisa sofrer. Muitos jogadores precisam deixar o elenco: os irmãos Paraíba, o Marlos, o Richarlyson, o Jorge Vagner, o Dagoberto, que novamente perdeu o ônibus e não apareceu no Morumbi, e principalmente o Cléber Santana.

Alguns deles fizeram uma grande história no clube, mas o período acabou. Não dá mais. O clube precisa pensar nas categorias de base. Trazer alguns jovens para o time de cima. E botar a mão no bolso para contratar um bom meia. Ou melhor, dois de uma vez só. O Cruzeiro não trouxe o Montillo, o Fluminense não tem o Conca, o Palmeiras não repatriou o Valdivia.

Muito bem, talvez nem todos devam sair agora. Há ainda um semestre a se jogar e o clube não pode passar sustos de rebaixamento. E talvez, ainda, é possível lutar por uma vaga na Libertadores. É muito difícil, mas dá.

É hora de uma revolução. Se ela não vier, Juvenal será cobrado. Cada vez mais.

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