Número de pobres caiu
Atualizado e Publicado em 22 de maio de 2009 às 11:09
Número de pobres caiu no Brasil apesar de crise, diz Ipea
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Apesar da atual crise econômica global, cerca de 316 mil brasileiros saíram da linha da pobreza entre outubro do ano passado e março deste ano, segundo estudo divulgado nesta terça-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Segundo a pesquisa, nesses seis meses, 315.921 brasileiros deixaram a condição de pobreza nas seis maiores regiões metropolitanas do país --São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador.
Pelos critérios do Ipea, órgão ligado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, está abaixo da linha da pobreza quem tem rendimento domiciliar per capita menor que meio salário mínimo.
Segundo o Ipea, a taxa de pobreza nessas seis regiões em março deste ano ficou em 30,7 por cento, 1,7 por cento menor que a registrada em março do ano passado, o que representa uma redução de 670 mil pessoas na condição de pobreza.
"Pela primeira vez na história do país, o pobre não está pagando a conta numa crise", disse o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que participou da divulgação do estudo.
Para o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, a redução da pobreza durante a atual crise se deve à adoção de políticas anticíclicas pelo governo. Como exemplos, ele citou a ampliação de programas de transferência de renda e o reajuste neste ano de 12 por cento no salário mínimo, referência para a maior parte dos benefícios concedidos pela Previdência Social.
"De 1980 para cá essa é a primeira vez que estamos enfrentado a crise com políticas keynesianas", disse Pochmann a jornalistas.
"Nas crises anteriores em vez de se ter políticas anticíclicas, nós aumentávamos os juros, reduzíamos os gastos, reduzíamos os investimentos e o salário mínimo não crescia", acrescentou ao ressaltar que 35 por cento da população brasileira tem renda garantida independente do mercado de trabalho.
De acordo com o levantamento de outros períodos de crise, o contingente de pobres aumentava substancialmente no país.
Entre 1998 e 1999, por exemplo, o número de pobres avançou no Brasil em 1,9 milhão. De 1982 a 1983 a estimativa do Ipea é que a quantidade de pobres expandiu-se em 7,7 milhões nas seis maiores regiões metropolitanas e, na crise de 1989 e 1990, o número de pobres teve incremento de 3,8 milhões de pessoas.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/090519/manchetes/manchetes_crise_ipea_pobres
É fato que a vida da população da classe C e D melhorou muito com o governo Lula. Ele fez(az) uma mudança positiva na vida dos brasileiros, é claro e indiscutível.
ResponderExcluiragora o país precisa da verdadeira mudança, no âmbito educacional. O país precisa de educação básica de qualidade, sobretudo no campo.
Isso sim é a chave para uma sociedade equitativa e desenvolvimentista.
Um abraço,
Paulo H.
O MST tenta fazer isso como pode, o governo deveria investir mais nesse ponto também. A questão passa por aí mesmo.
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