sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Falcão joga Tasso na lona

Do tijolaço.


O  cantor e figuraça Falcão, cearense arretado, contou há poucos dias numa entrevista que na sua época de política estudantil, a juventude cearense queria derrubar os “coronéis” da política local: “foi pior, porque conseguimos derrubá-los. Todo mundo votou no Tasso Jereissati e hoje em dia o coronel é o Tasso Jereissati”.
Pois o coronel Tasso anda espumando de raiva. Hoje, no IG, ele pega o mote de FHC e compara Lula a ninguém menos que … Adolph Hitler:
“Está sendo feita uma lavagem cerebral. Não vou ligar que Lula é popular, mas Hitler era popular, Mussolini era popular, Stroessner era popular”, afirmou em referência ao líder fascista italiano Benito Mussolini e ao general Alfredo Stroessner, ex-ditador paraguaio. O senador tucano, que tenta a reeleição, também afirmou que o País se dirige para um caminho chavista, em referência ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez.”
O jatinho do Tasso nas pesquisas está em queda livre e o desespero tomou conta do galeguim dos zóio azul.
Em matéria de avaliação política, prefiro continuar com o que diz Falcão, na mesma entrevista: “o Lula é outro exemplo de alguém que sofre um preconceito danado. Muita crítica que ele recebe é só por ser nordestino, não ter um dedo e não ter feito curso superior. Ele foi muito melhor como presidente do que pensei que seria. Não por ele, porque é um cara inteligente e competente. Mas pelo partido, pensei que o PT atravancaria o governo dele — e de certa forma foi, com aquela confusão do mensalão. E ele saiu muito melhor do que os outros presidentes também. Mas, ao falar de presidente nordestino, os preconceituosos se preocupam muito mais em lembrar do Fernando Collor do que do Lula e esquecem que o Collor é burguesia e foi criado no Rio de Janeiro.

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