quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Golpe no Equador

Do Tijolaço.


É urgente a mobilização de toda a diplomacia latinoamericana para defender o governo constitucional do Equador, que está sofrendo um brutal ataque das forças policiais daquele país, pasmem, exclusivamente por razões salariais de oficiais militares e da polícia.
O próprio presidente foi fisicamente agredido, com bombas de gás lacrimogêneo e teve o rosto ferido por garrafas arremessadas por policiais.
Segundo o jornal La Hora, Correa dirigiu-se às tropas rebeladas e exigiu-lhes o cumprimento do dever “não darei um passo atrás, se querem tomar os quarteis, deixar os cidadãos indefesos e trair sua missão, traiam. Se querem matar o presidente, matem-me. Porque este presidente não recuará um passo”.
O aeroporto de Quito está tomado pela Aeronáutica e a Assembléia pela polícia. Mas os comandantes das Forças Armadas declararam fidelidade ao governo constitucional.
Se acabou o tempo dos golpes militares na América Latina, muito menos é tempo, em plena democracia, de golpes policiais.

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