Saiu a Lei Áurea do jornalismo
Chega de diploma !
. O Supremo Tribunal Federal prestou um inestimável serviço ao jornalismo e, portanto, à democracia. . Acabou com a exigência do diploma para jornalistas.
. Um jornalista não precisa de mais do que um curso para-profissinal a de três meses para começar a exercer a profissão.
. O resto ele aprende, se aprender, o resto da vida.
. É melhor ler os romances da maturidade de Machado de Assis do que perder quatro anos em faculdades – especialmente as particulares – que não formam jornalistas.
. Mino Carta não tem diploma e é o melhor jornalista brasileiro.
. Mauro Santayana, outro excelente jornalista, costuma dizer que a exigência do diploma elitizou as redações.
. As redações não refletiam mais a composição da sociedade brasileira: as redações se tornaram quase brancas, quase ricas e quase ignorantes …
. Jornalista deveria ter um curso universitário: estudar matemática, história, filosofia, biologia – e fazer um curso profissionalizante de jornalista de, no máximo, três meses.
. O diploma fez os jornalistas parecidos com os donos dos jornais.
. E ajudou a construir o PiG (*)
Paulo Henrique Amorim
Leia íntegra do voto de Gilmar Mendes sobre exigência do diploma de jornalista
MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília
Por 8 a 1, o STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou hoje a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Só o ministro Marco Aurélio Mello votou pela manutenção do diploma.
O primeiro a votar foi o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, relator do caso. Mendes defendeu a extinção da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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