sexta-feira, 19 de junho de 2009

Deu na blogosfera XV - O diploma para jornalismo

De PHA no conversa afiada, sobre a decisão do STF acabando com a exigência de diploma para jornalistas. Aqui.

Saiu a Lei Áurea do jornalismo
Chega de diploma !

. O Supremo Tribunal Federal prestou um inestimável serviço ao jornalismo e, portanto, à democracia.

. Acabou com a exigência do diploma para jornalistas.

. Um jornalista não precisa de mais do que um curso para-profissinal a de três meses para começar a exercer a profissão.

. O resto ele aprende, se aprender, o resto da vida.

. É melhor ler os romances da maturidade de Machado de Assis do que perder quatro anos em faculdades – especialmente as particulares – que não formam jornalistas.

. Mino Carta não tem diploma e é o melhor jornalista brasileiro.

. Mauro Santayana, outro excelente jornalista, costuma dizer que a exigência do diploma elitizou as redações.

. As redações não refletiam mais a composição da sociedade brasileira: as redações se tornaram quase brancas, quase ricas e quase ignorantes …

. Jornalista deveria ter um curso universitário: estudar matemática, história, filosofia, biologia – e fazer um curso profissionalizante de jornalista de, no máximo, três meses.

. O diploma fez os jornalistas parecidos com os donos dos jornais.

. E ajudou a construir o PiG (*)

Paulo Henrique Amorim

Leia íntegra do voto de Gilmar Mendes sobre exigência do diploma de jornalista
MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília

Por 8 a 1, o STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou hoje a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Só o ministro Marco Aurélio Mello votou pela manutenção do diploma.

O primeiro a votar foi o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, relator do caso. Mendes defendeu a extinção da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista.

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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